Preparei esse quartinho na minha casa para Maria, Naty ainda estava aqui comigo... tão pequenina que cabia inteirinha em meu colo... hoje as perninhas ficam peduradas e quase tocam o chão... Maria está quase a tocar o céu de tantas conquistas e tudo isto ficou "bebê" demais pra ela.
Tão perto de 3 anos... mas já tudo isto? tanto tempo assim? Queria que o tempo fosse um pouco mais devagar com Maria, quero cada minutinho dos seus passos, mas o relógio corre sem nos esperar...
Hoje o berço não está aqui, ela tem uma cama de solteiro que não usa, ela quer sempre está na cama da Dinda ou no colchão no chão...
Maria sabe que o quarto é dela e que é sua ponte de comunicação com a mãe e comigo, pois é da janela que ela chama por uma ou outra.
Fico observando estes olhinhos espertos e cada dia me apaixono mais...
Sabe quando dizem que as mães sempre acham que seus filhos aindam são crianças?
Essa resistência ao passar do tempo é uma forma que as mães encontraram de parar o relógio.
Com Maria acontece a mesma coisa, só que quando nos tornamos avós aprendemos que os filhos cresceram, mas nos presentearam com a infância deles e a nossa! Por isso que somos acusadas de permissivas ! Eu brinco com Maria sem medo do ridículo, pelo chão e inventamos brincadeiras sem pé nem cabeça.
Quando estamos juntas sou ainda mais feliz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por deixar aqui seu comentário!